sábado, 26 de junho de 2010

O SENHOR É O MEU BANQUEIRO


“ O SENHOR É O MEU BANQUEIRO; NADA ME FALTARÁ. ELE ME FAZ REPOUSAR EM MINAS DE OURO;
ELE ME DÁ A COMBINAÇÃO DE SEU COFRE-FORTE. ELE RESTAURA O MEU CRÉDITO; ELE ME MOSTRA COMO EVITAR OS PROCESSOS LEGAIS POR AMOR DE SEU NOME.
SIM, AINDA QUE EU ANDE PELAS  SOMBRAS DAS DÍVIDAS, NÃO TEMEREI MAL ALGUM, PORQUE TU ESTÁS COMIGO; A TUA PRATA E O TEU OURO ME RESGATAM  PREPARAM  UM CAMINHO PARA MIM NA PRESENÇA DOS MEUS COBRADORES; ENCHES OS MEUS BARRIS COM ÓLEO; MINHAS MEDIDAS TRANSBORDAM. CERTAMENTE A BONDADE E A MISERICORDIA ME SEGUIRÃO TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA E EU NEGOCIAREI EM NOME DO SENHOR”

Texto do livro: A Poder em Suas Palavras.

SENHOR, QUE FAREI?

Atos 22.10
 Então disse eu: Senhor que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco, onde se te dirá tudo o que te é ordenado fazer.

I – Decisão “Levanta-te”
II – Obediência “Entra na casa”
III – Expectação “Ali te dirão tudo que te é ordenado fazer”

DE VOLTA AO LAR


            Texto: Lc. 15.17-24.
17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

I – Reconheceu o seu estado de ruína(vv.17)
II – Resolveu votar ao lar(vv.18)
III – Confessou o seu pecado(vv.19,21)
IV – Foi recebido e perdoado(vv.20)
V – Foi recebido com júbilo(vv.22,24)

SANTIFICAÇÃO


1-     A perda do Temor a Deus.
Shabat: O povo de Deus o tem profanado totalmente, isso é, se você considerar que as escrituras trazem as orientações sobre como proceder nesse dia.
b) Benção ou Maldição
    2Rs. 22.11; (cap. 22 e 23 IIRs.)
Dt. 28; Lv. 23; Dt. 28.15-68( Josias o Rei).
v  O que acontece quando você age contra a Palavra de Deus? 2Rs. 22.19,20.  Você treme quando Deus fala? Is. 66.2
Temor a Deus / Temor ao pecado
Quando você não teme a Deus, também não tem medo do pecado.
v  Relação entre -  visão acurada acerca de Deus e visão acurada acerca do pecado.
Uma visão deficiente acerca de Deus produz uma percepção deficiente do pecado.
Isto trás um julgamento severo da parte do Senhor. (At. 5.1-5; Ml. 3.1-5)
Olhando o pecado sob a perspectiva de Deus.
ü  2Cr. 7.14
Ø  Reavivamento e oração
2Cr. 16.9;Jo.14.13; At. 1.15.
Ø  A Urgência da hora
Razão para a urgência em se submeter inteiramente a Deus aqui e agora: Podemos ser a geração que estará viva quando Jesus voltar.
                         Da mente para o Coração.
v  Não basta Deus falar com você  através de sua Palavra, pois todo o conhecimento intelectual do mundo nunca vai mudar a sua vida. Quando o conhecimento que há em sua mente alcançar seu coração, você não conseguirá  descansar até que Deus mude o seu modo de vida. 2Co. 1.20; Jo. 14.12; Tg.4.8; Rm. 14.23; Tg. 4.17; 1Jo.3.4; Gl. 6.2.
·       A Bíblia diz que o pecado é ficar abaixo do nível que Deus requer de nós. Isso é pecado, você poderá dizer, “O, eu sou humano”. Não, você não é; se nasceu de novo, em você habita o Deus Altíssimo. Gl. 2.20; 1Jo. 3.4.
O  Pecado sob a perspectiva do homem.
Sl.51; Mc. 4.24

O Pecado sob a perspectiva de Deus .
2Sm. 12; 2Co. 8.9; Jo. 3.16; Fl. 2.5; Hb. 10.26,27-31; Mt. 18. 6,7; 2Cr. 7.14.

O caminho de Santidade.
Is. 35.8-10;  Hb. 4.12.
a)     A oração do avivamento:
Sl. 24;  Hb. 10.
b)    A  santidade e o julgamento de Deus:
Sl.24.3; Tg. 5.16b; Joel. 2.12,13; Jr. 9.1; Tg. 5.17,18; 1Rs. 18.36,37; Mt. 5.8; Hb. 12.7-10,11,12; Lc. 1.17.  





CARTÃO

LOBO VESTIDO DE OVELHA

COSMOVISÃO


·         VISÃO DE MUNDO
·         O MEIO É A MENSAGEM
·         COMIDA DE MÁ QUALIDADE PARA A MENTE

“O mundo é meu... “,Sl. 50.12
 O termo visão de mundo pode parecer abstrato ou filosófico.
  A base da visão de mundo cristã, naturalmente, é a revelação de Deus nas Escrituras.  No entanto, infelizmente, muitos crentes falham em entender que as escrituras têm o objetivo de ser a base para tudo na vida. Nós séculos passados, o mundo secular defendia uma dicotomia entre a ciência e a religião, entre o fato e o valor, entre o conhecimento objetivo e o sentimento subjetivo. Como resultado, os cristãos freqüentemente pensam em termos da mesma falsa dicotomia, permitindo que o nosso sistema de crença seja reduzido a pouco mais que sentimentos e experiência particulares, separados de fatos objetivos. “Examinai tudo. Retende o bem”, 1 Ts 5.21. Então eu posso fazer de tudo? Calma! Observe a seqüência: “Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo”, 1 Ts 5.22-23.

 Os evangélicos têm sido particularmente vulneráveis a esta visão estreita, por causa da nossa ênfase no compromisso pessoal. De um lado, esta tem sido a maior força do movimento, trazendo milhões de pessoas a um relacionamento com Cristo. Mas esta ênfase em um relacionamento pessoal também pode ser a maior fraqueza do “evangelicalismo” , porque ela pode nos impedir de enxergar o plano que Deus tem para nós além da salvação pessoal. O cristianismo genuíno é mais do que o relacionamento com Jesus que é expressado através da devoção pessoal, da presença na igreja, do estudo bíblico e das obras de caridade. É mais que um discipulado, mais que crer em um sistema de doutrinas a respeito de Deus. O cristianismo genuíno é uma maneira de ver e de compreender toda a realidade.
 É uma visão de mundo.
Entender o cristianismo como um completo sistema de vida é absolutamente essencial, por duas razões. Primeiro, isto permite que o mundo em que vivemos faça sentido para nós e, portanto, ordenemos a nossa vida mais racionalmente. Segundo, isto permite que entendamos as forças hostis à nossa fé, nos preparando para evangelizar e defender a verdade cristã como instrumentos de Deus para transformar a cultura. “Guarda-se incontaminado do mundo...”, Tg.1.27: 4.4
“Não ameis o mundo,  nem o que no mundo há...”, 1Jo.2.15.
É esse o parâmetro para formarmos nossa visão de mundo. Devemos primeiro saber para, depois, podermos alertar. Precisamos influenciar o mundo, sem, jamais, sermos influenciados por ele.
“O mundo inteiro jaz no maligno...”, 1Jo.5.19.

O que tem descaracterizado muitas denominações é a assimilação de costumes mundanos sob pretexto de estarem se tornando modernas. E até usam chavões do tipo: “Venha como está e fique como está”. “Jesus só quer o coração
O educador sábio não deve guiar-se por conselhos de ímpios e sim pela Palavra de Deus (Sl 1.1,2) e orientação do seu líder (Hb 13.17). Jamais incitar seus alunos com sofismas ou costumes estranhos à igreja, pois isto provoca facções e não poucos prejuízos espirituais (1 Tm 6.3-5). Se você não concorda com alguma coisa, converse com seu pastor sobre o assunto. Jamais diga inverdades sob a alegação de ser crítico e não estar de acordo com o senso comum.
Lembre-se que nosso ensino deve ser uma forma de intervirmos no mundo (Rm 12.2), nunca o contrário. Não é adquirirmos lá e implantarmos aqui. É levarmos daqui e plantarmos lá.
“Cada geração de cristão enfrenta desafios únicos... o desafio de viver com  cultura popular pode muito bem ser tão sério para os cristãos modernos, como a perseguição e as pragas foram para os santos dos séculos anteriores”
Kenneth A. Myers
À medida que a cultura popular se espalhou, o seu conteúdo piorou de maneira chocante. Não é preciso dizer que durante as últimas três ou quatro décadas o nível do sexo e da violência cresceu imensamente nos cinemas, na música, na televisão e até mesmo nas revistas em quadrinhos. Naturalmente os cristãos sempre tiveram de lidar com coisas que eram vulgar, luxuriosas ou grosseiras, mas na maioria dos casos nós podíamos simplesmente evitá-las. Hoje isto é praticamente impossível. Estejais prontos à explicar a ração da vossa fé. 1Pe. 3.15
  O MEIO É A MENSAGEM
O chamado para redimir a cultura popular certamente é um dos desafios mais difíceis que os cristãos enfrentam hoje em dia. “Mudaram  a verdade de Deus em mentira”, Rm.1.25. Graça à tecnologia moderna das comunicações, a cultura popular tornou-se incomodamente penetrante.
À medida que a cultura se espalhou, o seu conteúdo piorou de maneira chocante. Não preciso dizer que durante as últimas três décadas o nível do sexo e da violência cresceu imensamente nos cinemas, na música, na televisão e até mesmo nas revistas em quadrinhos. Naturalmente os cristãos sempre tiveram de lidar com coisas que eram vulgares, luxuriosas ou grosseiras, mas na maioria dos casos nós podíamos simplesmente evitá-las. Hoje isto é praticamente impossível.
Mas embora a maioria de nós perceba o quanto é perigosa a exposição ao conteúdo imoral, com freqüência falhamos em perceber que a forma de cultura popular também nos afeta quase da mesma maneira – não apenas o que é dito, mas também como é dito. “Estes resistem a verdade...”, 2Tm.3.8.
C0MIDA DE MÁ QUALIDADE PARA A MENTE
Alimentado com palavras de fé...”, 1Tm.4.6.
O primeiro passo para examinar a visão de mundo existente por trás da cultura popular é encontrar uma definição prática da palavra.
“Tudo o que é verdadeiro...”Fp.4.8.
 “ Hora da provação que há de vir sobre o mundo...”, Ap.3.10.
“Nada podemos contra a verdade...”, 2Co.13.8.

ROSÁRIO:
ABSTRATO. Aquilo que se considera existente só no domínio das idéias e sem base material
DICOTOMIA.  Princípio que afirma a existência única, no ser humano, de corpo e alma.

Pesquisa:
O CRISTÃO NA CULTURA DE HOJE. AUTOR: CHARLES COLSON
BLOG. Pr. CESAR MOISÉS

MISSIONÁRIOS NÃO SÃO ATIVISTAS SOCIAIS

                                                                                        

         A morte, no Pará, a 12 de fevereiro de 2005, de Dorothy Mae Stang, freira americana, teve desdobramentos que estimulam à reflexão. Os ambientalistas presentes ao sepultamento ditavam palavras de ordem nada religiosas. O sotaque fortemente estrangeiro de outros participantes, exigindo providências ao Departamento de Estado norte americano, e a presença arrogante do FBI, Polícia Federal Americana, aceita passivamente pelas autoridades brasileiras, mostravam que a freira buscava algo mais que a conversão dos que a acolheram naqueles confins amazônicos.
 Há muito sabemos do jogo de interesses internacionais na Amazônia. A localização dos territórios indígenas “coincide”, em grande parte, com imensas reservas minerais, que, a partir da homologação, terão acesso proibido, impedindo, portanto a exploração dessas riquezas; a preservação da floresta, que as Organizações Não Governamentais (ONGs) querem manter  intacta, igualmente impediria a transformação da mesma em riquezas; além disto, a iníqua distribuição da terra estimula conflitos agrários, fazendo surgirem movimentos aparentemente legítimos, mas de um conteúdo  altamente explosivo.
Os chamados ambientalistas não se preocupam com a veracidade ou não das idéias que propagam, como, por exemplo, a desertificação da terra, o derretimento das calotas polares, o efeito estufa. Nada disto se comprova cientificamente. No caso das calotas polares, estudos recentes indicam que está ocorrendo exatamente o contrário. Os ambientalistas se parecem muito com os malthusianos do século dezenove, que previam um crescimento populacional superior à capacidade planetária de produzir alimentos, o que evidentemente não aconteceu. Ao contrário, estatísticas mais recentes indicam que a população da terra se estabilizará muito antes de esgotados os meios de alimentar a humanidade.  
Atuando como pano de fundo na maioria das manifestações em defesa do meio ambiente, das minorias e dos direitos humanos, encontram-se as ONGs, que são hoje em dia  instrumentos complementares de política externa dos países ricos. Legitimou-se na Organização das Nações Unidas, ONU, o princípio da soberania nacional limitada e esta organização passou a respaldar intervenções dos fortes sobre os fracos.  As recentes guerras no Afeganistão e no Iraque são exemplos dessa nova doutrina. Pode-se inferir, a partir do princípio da soberania limitada, que, para se tornar independente, uma “nação” indígena só precisaria declarar-se insatisfeita com a tutela do país a que pertence, pedindo em seguida o protetorado da ONU. Estes aspectos são extremamente importantes e a Igreja não pode ignorá-los. Não deve, todavia, ceder às tentativas de arrastá-la aos engajamentos políticos. Por tudo isto a morte dolorosa e trágica de Dorothy nos convida a refletir sobre as agências humanitárias (ONGs), que se oferecem para fazer missões, sem nada terem a ver com o evangelho.
O ativismo não é uma ideologia, mas um método de ação. Tanto pode servir a um grupo religioso, quanto a um partido político. Emprega técnicas de mobilização popular,  não descartando a violência, e pode atuar sob a forma passeatas, greves, terrorismo,  seqüestros, desobediência civil e outras manifestações. Foi usado com sucesso pelos bolchevistas, na revolução russa de 1917, e pelos  aiatolás, na derrubada do Xá, no Irã.
Quando dirigi a Escola de Missões das Assembléias de Deus, EMAD, tomei conhecimento de igrejas que delegam tarefas missionárias às agências. Desta terceirização resulta que o missionário pode encontrar no campo um cenário diverso daquele que esperava. Sem outra opção, envolve-se com atividades políticas ou sociais, em detrimento da evangelização, tornando-se, neste caso, um simples ativista. Passa à militância de uma causa que não é a sua, e para a qual não foi chamado por Deus, nem enviado pela igreja. Atuando com grupos que manipulam as tensões sociais, é levado, sem querer, ao engajamento político e com este surgem as mais dramáticas conseqüências.
A morte de Dorothy resultou de tudo isto. Não se trata de um martírio em nome do evangelho, mas é o resultado da insensatez humana, que, extrapolando a atividade missionária, posicionou a freira no epicentro de um conflito de forças sociais incontroláveis e antagônicas. Para se ter uma idéia da natureza destas forças, basta citar a entrevista do presidente do Sindicato Paraense de Pecuária de Corte, Francisco Alberto de Castro, a O Globo de 19 de fevereiro de 2005 página 5: “o assassinato da freira americana tem como origem desavenças entre ela e colonos dos projetos que ela defendia. Estão endeusando uma pessoa que está mais para capeta do que santa”. 
Sabemos que um ministério holístico inclui também atividades assistenciais. Jesus, o maior de todos os missionários, não só pregava, mas ensinava e curava. Todavia, nunca se envolveu em disputas que não interessavam ao reino de Deus. No episódio da multiplicação dos pães, após realizar uma tarefa tipicamente assistencial, alimentando famintos, percebeu a mobilização política da multidão que alimentara, no sentido de fazê-lo rei. Para isto Jesus viera, mas não na crista de uma onda política. Percebendo o que estava para acontecer, diz o texto em João 6.15 que Jesus retirou-se sozinho para o monte. Eis aí, na prática, o exemplo a ser seguido pelas lideranças missionárias do nosso tempo.
         O cristianismo jamais visou à conquista do poder temporal. Portanto, como religião, não deve se engajar em atividades políticas. Isto não significa dizer que o cristão não possa exercer essa atividade. Como sal da terra e luz do mundo, somos estimulados a participar de tudo o que possa promover o bem comum. Mas existem ações que devem ser empreendidas fora do ambiente sagrado do templo e dentro dos princípios que regem a ética cristã.
Percebe-se claramente que os ambientalistas, aliados a outros segmentos da  sociedade, assumiram expressiva parcela do poder público e conquistaram a grande mídia. Por isto procuram infiltrar-se nas igrejas através das ONGs, até mesmo financiando o envio de missionários, ou ajudando projetos sociais. Buscam tão somente ampliar o espaço para divulgação de sua causa. Os pastores devem ser cautelosos, para não delegarem a essas instituições a missão mais relevante da Igreja: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.                                                                                                         
                    
 Pr. Paulo  Ferreira     

As Sete Veste de Jesus

Há algum tempo visitei o Wartburg, o castelo onde Lutero traduziu a Bíblia. Há muitas coisas interessantes para ver ali – além da sala onde Lutero trabalhou. Por exemplo, nas paredes há retratos de todo tipo. Chama a atenção que as mulheres se apresentam em seus melhores trajes. E os homens usam vestimentas ricamente enfeitadas com medalhas, ou então magníficos uniformes ou armaduras. As pessoas faziam-se retratar em toda a sua dignidade, principesca ou real.

Diz o ditado popular: “O hábito faz o monge”. De fato, muitas vezes as roupas dizem algo a respeito do caráter de uma pessoa, suas idiossincrasias ou preferências. É bem verdade que há pessoas ricas e influentes que se vestem de forma simples, mesmo que os tecidos que usam sejam muito caros. Assim, uma simples olhada de relance realmente pode dar uma impressão errada.

As estrelas e celebridades da nossa época normalmente não poupam esforços nem dinheiro a fim de se apresentarem com as melhores e mais chamativas roupas, apenas para continuarem in e para que se fale delas.

Como o Senhor Jesus, o Rei dos reis e Senhor do senhores, estava vestido no dia de Sua morte (crucificação)? Ele usou seis vestimentas diferentes. Em minha opinião, Deus quer nos transmitir uma mensagem por meio delas. Vamos analisá-las uma a uma.

A roupa resplandecente

Quando Pôncio Pilatos descobriu que Jesus era da Galiléia, e que Herodes, cujo domínio incluía a Galiléia, estava em Jerusalém naquele momento, ele enviou o Senhor até Herodes (Lc 23.6-7). Fazia tempo que este desejava ver um sinal milagroso realizado por Jesus. Mas como o Senhor não respondeu às suas perguntas (v.9) nem realizou milagres, o aparente interesse por Jesus imediatamente se transformou em zombaria e gozação: “E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos” (v.11, RC). Outras traduções chamam esta roupa de “manto esplêndido”, “manto branco” ou “manto real”.

É óbvio que Herodes queria usar isso para expor a reivindicação da realeza de Jesus ao deboche público. Pois, pouco antes Jesus tinha respondido à pergunta de Pilatos: “És tu o rei dos judeus?” com “Tu o dizes” (v.3). Todo o Sinédrio reunido naquele lugar tinha escutado essas palavras, e os mesmos homens agora acusavam Jesus diante de Herodes, com certeza também pela Sua reivindicação de ser o Rei dos judeus (cf. Lc 23.3,10).

Com esta roupa resplandecente que Herodes tinha mandado que vestissem em Jesus, ele O tinha exposto à zombaria das pessoas. Elas zombavam dEle por causa daquilo que Jesus realmente era: o Rei dos judeus; a verdade absoluta e comprovada a respeito de Jesus foi debochada.

Algo muito parecido acontece hoje: inúmeras publicações sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religião é tão vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo, pois a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo que ela prega é a verdade. Por trás disso está o pai da mentira, o diabo (Jo 8.44), que combate essa verdade com todos os meios de que dispõe.

A roupa resplandecente colocada sobre Jesus também significa que o Senhor tomou sobre si todos os pecados, mesmo aqueles que o ser humano tanto gosta de usar, mas que não o fazem feliz: roupas maravilhosas, esplêndidas, e jóias preciosas. Os homens gostam de se apresentar com elas, mas, na maioria das vezes, por baixo só estão escondidos egoísmo, orgulho e uma ambição ilimitada.

A “roupa resplandecente” dos homens tenciona esconder a sua miséria e natureza pecaminosa, o “manto branco” precisa ocultar a hipocrisia, o “manto esplêndido” tenta neutralizar o mau cheiro da debilidade humana e o “manto real” procura testemunhar imortalidade, mesmo que o ser humano seja totalmente mortal.

Jesus vestiu, tomou sobre si e carregou tudo isso. Agora Ele transforma qualquer pessoa que crê nEle em “rei e sacerdote” (cf. Ap 1.5-6).

O manto escarlate

Depois que Pilatos tinha mandado açoitar Jesus (Mt 27.26), o texto continua: “Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate” (vv. 27-28). Outras traduções falam em “manto de púrpura”, “capa de soldado púrpura” ou “manto vermelho”. Tratava-se de uma capa vermelha do tipo usado por soldados. Foi uma capa dessas que colocaram nos ombros de Jesus.

Sem saber, em seu deboche e zombaria os soldados fizeram algo cujo significado mais profundo indica o motivo do sacrifício de Jesus. Afinal, o “manto vermelho” ou “escarlate” nos lembra todo aquele sangue derramado sobre a terra, as incontáveis guerras e as muitas vítimas inocentes. Ele proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade. Ele nos lembra as grandes guerras (entre os povos) e as pequenas guerras (nas famílias, entre vizinhos, etc.).

O “manto escarlate” do soldado representa ódio e vingança, retaliação, busca por poder e exercício da tirania. Mas ele também expressa que o homem não vale nada para os outros homens. Esse “manto vermelho do soldado” deveria estar sempre diante dos nossos olhos.

Jesus quis tomar nossa culpa sobre si de forma voluntária, e fez isso de forma conseqüente. Essa era a Sua missão, a Sua tarefa. Jesus tomou sobre si a culpa de todas as discórdias do relacionamento humano, todo ódio e todo assassinato: esta é a verdade ilustrada pelo “manto vermelho do soldado”, que Ele permitiu que fosse colocado em Seus ombros.

Suas próprias roupas

“E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado” (Mt 27.31, ACF).

As roupas de Jesus eram feitas por mãos de homem, para serem usadas por homens; eram de material terreno. Jesus usou essas roupas durante a Sua vida.

Sendo Deus, Ele vestiu essa “roupa” para se tornar completamente homem. Ele praticamente “vestiu nossa pele” e assumiu humanidade completa.

E como Jesus usou essas roupas feitas por homens, elas também realizaram milagres. Uma mulher tocou a bainha da Sua roupa e imediatamente ficou curada (Mc 5.25ss.).

As roupas de Jesus indicam que Ele se tornou homem, e nos ensinam que Ele quer tornar a nossa humanidade completa. E quando nós O convidamos a preencher nossa humanidade, Cristo, a esperança da glória (Cl 1.27), vive em nós.

Suas roupas se transformaram em símbolo da redenção, pois quatro soldados as tomaram e dividiram entre si (Jo 19.23). As roupas de um condenado à cruz eram despojos dos carrascos. Assim, as roupas de Jesus, crucificado vicariamente pela nossa culpa, transformaram-se em “vestes de salvação” para nós (Is 61.10).

Tiraram dele a “capa” e “vestiram-lhe as suas vestes”. Jesus não era nem como Herodes (manto esplêndido) nem como os soldados (capa). Ele os usou e depois foi despido delas. Mas Ele continuou sendo verdadeiro homem.

A túnica

“Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados” (Jo 19.23-24).

O texto diz expressamente que essa túnica tinha sido tecida sem usar qualquer costura. As roupas do sumo sacerdote também eram feitas dessa forma: “Farás também a sobrepeliz da estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela, haverá uma abertura para a cabeça; será debruada essa abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que não se rompa” (Êx 28.31-32). A diferença estava no fato de que o sumo sacerdote usava essa peça por cima de todas as outras, e Jesus a usava por baixo. Isso também tem um significado mais profundo: Jesus Cristo é o verdadeiro Sumo Sacerdote, ainda ocultado. Ele veio ao mundo como Filho de Deus e revelou-se como Messias de Israel em Seus atos. Mas era preciso que também ficasse claro que Ele era mais que isso: o eterno Sumo Sacerdote de Seu povo. No fim de Sua vida ficou claro qual era o Seu destino inicial.

O povo celebrou-O como Filho de Davi, louvou-O como Messias e grande Profeta. Contavam com a vitória sobre os romanos e o estabelecimento de um reino messiânico. Mas eles não perceberam que primeiro Jesus teria de morrer pelos pecados dos homens, como o Cordeiro de Deus. Podemos chegar a Ele, o Senhor crucificado e ressuscitado, com toda a nossa culpa. Ele intercede por nós, é nosso Advogado diante do Pai celeste: Seu sacrifício vale perante Deus. Jesus é tudo de que nós precisamos!

A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade. Seu sacerdócio não pode ser dividido com Maria, outra assim chamada mediadora, nem com os sacerdotes eclesiásticos, nem com o papa nem com nenhuma outra religião. Somente Ele é o eterno e verdadeiro Sumo Sacerdote, o único Mediador entre Deus e os homens (cf. 1 Tm 2.5-6).

O pano

Como Jesus fora despido de Suas roupas e de Sua túnica, Ele ficou dependurado na cruz coberto apenas por um pano. Estava praticamente nu. O Salmo 22.17-18 O descreve desta forma: “Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”. Hermann Menge traduziu a última parte do versículo 17 desta forma: “...mas eles olham para mim e se deleitam com a visão”.

A nudez retrata pecado e vergonha. Ela personifica o pecado original. Desde Adão todos nós nascemos em pecado, por isso chegamos ao mundo nus. Em Gênesis 3.7 lemos: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Adão disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (v.10). E Deus respondeu: “Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (v.11).

O primeiro Adão pegou o fruto proibido da árvore, e tornou-se o pecador cuja iniqüidade pesa sobre todos os homens.

O último Adão foi pendurado num madeiro e “feito pecado” (2 Co 5.21). Jesus tomou sobre si a culpa original do pecado a fim de eliminar a culpa do homem. Quem crê em Jesus não tem somente o perdão de seus pecados, mas também do pecado original, no qual todos nós nascemos.

Os lençóis

“Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (de linho) com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro” (Jo 19.40).

O linho era usado nas vestes sacerdotais (Lv 6.10). Também os tapetes, toalhas e cortinas do tabernáculo eram feitos de linho (Êx 26.1,31,36; cf. também 1 Cr 15.27).

Era costume que os judeus mortos fossem sepultados enrolados em lençóis de linho. Jesus foi “sepultado” como um verdadeiro judeu.

Mais tarde, quando Jesus ressuscitou, o texto diz: “Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte” (Jo 20.6-7).

Em minha opinião, os lençóis nos lembram as obras da lei, o sacerdócio do Antigo Testamento, o tabernáculo, as leis e prescrições, as obras e os esforços dos judeus que seguiam a lei.

Jesus foi colocado no túmulo envolto em linho, mas na Sua ressurreição Ele deixou os lençóis para trás. Ele cumpriu a lei de forma completa. Ele é o cumprimento da lei (Mt 5.17). Nele qualquer pessoa que Lhe pertença é tornada completa.

Aplicação pessoal

Jesus usou o manto esplêndido de Herodes, o orgulho e a soberba da humanidade sem Deus. O Senhor permitiu que Lhe colocassem o manto vermelho dos soldados, o ódio abismal e a brutalidade do ser humano. Jesus usou Suas próprias roupas: Ele se tornou completamente homem. Ele usou uma túnica sem costuras: Ele é o verdadeiro Sumo Sacerdote. Na cruz Ele foi coberto somente com um pano. Jesus levou não somente os pecados, mas o pecado original. Na morte o Senhor usou os lençóis de linho, depois despidos na ressurreição. Jesus é o cumprimento da lei.

Agora toda pessoa renascida é chamada a despir o velho homem e vestir o novo homem em Cristo: “...[despojai-vos] do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e [renovai-vos] no espírito do vosso entendimento, e [revesti-vos] do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.22-24). “...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13.14). (Norbert Lieth -




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4 Característica de um Vencedor

1) AUTORIDADE DE CRISTO VV.7
At.1.8.Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto
em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
2Tm.1.7.Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
2) FRAQUEZA HUMANA VV.8
Nm.11.14.E o dirão aos moradores desta terra, que ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está sobre eles e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
Jo.16.12.Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
Rm.8.26.E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
2Co.11.30.Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
2Co.12.9.E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
VV.10.Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
3) PERSEVERANÇA VV.10
Lc.8.15.e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança.
Ef.618.orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Hb.10.36.Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Tg.1.3.sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
4) VIGILÂNCIA VV.11
Mt.25.13.Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
1Ts.5.6.Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
Lc.12.37.Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.

Esperança na Lamentação

Lição 13

Esperança na Lamentação

Leitura Bíblica em Classe
Lamentações
1. 1-5, 12


Introdução


I. O que são as Lamentações de Jeremias

II. O homem que viu todas as dores de Jerusalém
III. Por que é preciso lamentar


Conclusão

Prezado professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Como foi a recepção da sua turma no desenvolvimento do tema? Esperamos que os alunos tenham alcançado o crescimento em graça e conhecimento!

Ao introduzir a aula deste domingo, revise com a turma alguns pontos importantes do trimestre, como Vocação, Apostasia, Teologia do templo, Intercessão, Soberania e Autoridade de Deus, Cuidados pastorais, Veracidade da profecia, Esperança, Fidelidade, Excelência ministerial e Opção. São pontos abordados ao longo do trimestre que ajudarão na conclusão deste.

Nesta semana os três objetivos da lição são:

  1. Definir tema, local, data, importância e propósito das Lamentações de Jeremias (Informações centrais sobre o livro de Lamentações);
  2. Comparar o lamento de Jeremias ao de Cristo;
  3. Explicar o porquê da necessidade de se lamentar diante de Deus.

Para atingir os três objetivos é importante que o prezado professor faça um planejamento sistematizado da aula. Daremos exemplos que pode ser utilizado como estrutura básica de acordo com o desenvolvimento dos tópicos. Vamos listar em ordem a explicação dos objetivos estabelecidos na lição:

Objetivo 1

Na página 92 da revista Lições Bíblicas de Mestre, o professor encontrará como suporte um resumo das informações centrais do assunto em o livro de Lamentações. O prezado professor poderá ampliar suas pesquisas utilizando as seguintes fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, nas páginas 1559 a 1661; Bíblia de Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, nas páginas 1020 e 1021; Guia do Leitor da Bíblia, editado pela CPAD, páginas 479 a 482. Esses materiais o auxiliarão na aquisição das informações básicas do livro “Lamentações de Jeremias”. O objetivo será alcançado quando o professor situar o aluno no contexto histórico em que as Lamentações de Jeremias foram escritas. As seguintes perguntas devem ser respondidas: Quem escreveu? Para quem escreveu? Por que escreveu? E quando escreveu?.

Objetivo 2

Numa perspectiva comparativa entre Jeremias e Jesus, o prezado professor deve explicar que apesar das Lamentações de Jeremias não ser citada por Jesus, Este apresenta, em diversas circunstâncias, lamentações por Jerusalém (Mt 23.37), Cafarnaum (Mt 11.23), Corazim e Betsaida (Mt 11. 21), denotando o mesmo sentimento de Jeremias: Lamento pela impenitência das cidades.

Ojetivo 3

Com um caráter mais aplicativo, esse objetivo será alcançado quando o seu aluno compreender que a lamentação exercida pelo servo de Deus expressa a característica de Sal e Luz desse mundo (Mt 5.13,14) e denota, como consequência, uma obrigatoriedade de não se conformar com este mundo (Rm 12.2), por sermos filhos de Deus (Rm 8.14-16) e por termos a mente de Cristo (1 Co 2.16b). Precisamos transformar-nos diariamente pela renovação do nosso entendimento (Rm 12.2).

Aplicação

Encoraje o seu aluno a orar, interceder, lamentar e agir em meio uma sociedade sem Deus. Mostre que, apesar de algumas falsas promessas mágicas de triunfos, a vida é real e também todo o seu desdobramento, seja ele positivo ou negativo. Por isso, enquanto cidadãos nesse mundo somos sujeitos às circunstâncias presentes nele (Ec 9.2,3). Porém, isso não é motivo de conformismo, mas somos encorajados, lamentando ou se alegrando, a representar as expressões do Reino de Deus no mundo hodierno (Mt 5 – 7).

Prezado professor, na transição do atual trimestre para o próximo, é importante o exercício da auto-avaliação. Questione a si mesmo, “o que errou?”, “o que acertou?”, “o que pode aperfeiçoar?”. Ouça os seus alunos, permita que eles o avaliem. Os alunos são instrumentos chave em o nosso desenvolvimento magisterial. Deus abençoe! E boa aula!