terça-feira, 19 de junho de 2012

Suplício




Apocalipse 20:1-15
1 - E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.
2 - Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
3 - E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
4 - E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
5 - Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.
6 - Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.
7 - E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,
8 - E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
9 - E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.
10 - E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
11 - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
 Juízo Final: Julgamento a que serão submetidos os vivos e os mortos  ressuscitados, na consumação de todas as coisas. Tendo a Deus como Juiz Supremo, terá o Juízo Final como objetivo retribuir a cada um segundo as suas obras (Ap. 20.11-15)
Os crentes em Cristo não serão submetidos ao Juízo Final, por haverem crido na eficácia da morte e da ressureição do Filho de Deus.
(Inferno   do lat. Infernos, local que fica sob a terra). Lugar de suplício, penas e açoites, criado por Deus, para abrigar as almas dos iníquos até que se instaure o Juízo Final. Pela escatologia bíblica o inferno é apenas um lugar intermediário. Dali, os ímpios hão de ressuscitar para serem lançados no lago de fogo. Eis algumas verdades bíblicas concernentes ao inferno.
1-Foi criado por Deus (Mt. 25.41)2-O seu mandatário, portanto, é o próprio Deus3-Não é a habitação de Satanás como vulgarmente se pensa, mas o lugar de reclusão das almas impiedosas (Lc. 16.23).4-Nada tem a ver com a invenção romana do purgatório (Hb. 9.27)6-O mesmo inferno haverá de ser lançado no lago de fogo (Ap. 20.14). Sheol. hb – O que designa o lugar dos mortos. É o lugar onde as almas dos iníquos aguardam o Juízo Final. 2Sm. 22.6; Sl. 18.5; 9.17; Pv. 5.5; 27.20
Hades. (Do gr. Haides, invisível) na mitologia grega, era o deus do submundo. Filho de Cronos, dominava a região para onde iam os mortos. Com o passar dos tempos, o nome passou a ser sinônimo de inferno, e assim é compreendido pelos escritores do Novo Testamento – Lugar de mortos. Mt. 11.23; Lc. 10.15; Mt. 16.18; Lc. 16.23.
Na septuaginta, a palavra é usada como sinônimo do vocábulo hebraico Sheol.Tártaro ou Tartaroo (Do gr Tártaros o lugar mais profundo  do Inferno). Neste lugar, segundo a crença dos antigos gregos, ficavam as almas dos ímpios. Com o advento do cristianismo, a palavra começou a ser empregada como sinônimo de inferno.
  Quer dizer, encarcerar no suplício eterno; precipitar ao hades. 2Pe. 2.4; Dn. 12.2; Mt. 25.41,46; 2Ts. 1.9; Hb. 6.8; Jd. 6,7; Ap. 14.11.Geena ou Gehenna (Do hb Gebene Hinon,vale dos filhos de Hinon, do gr. Géena; do lat. Gehenna).Vale localizado ao Sudoeste de Jerusalém, onde os judeus idólatras sacrificavam suas crianças a Moloque(2Rs.23.10). o local passaria a ser usado, posteriormente, como depósito de lixo, no qual um fogo, que parecia inextinguível, consumia todo o refugo produzido em Jerusalém.
Tendo em vista semelhante imagem, a palavra Geena começou a ser vista como sinônimo de inferno (Mt. 5.22,28) um vale de Jerusalém, lugar de suplício eterno. Mt. 5.22; 29.30; 10.28; 18.9; 23.15; 23.33; Lc. 12.5; Tg. 3.6.
 SuplícioSignificado de Suplícios.m. Castigos corporais; tortura, sevícia. Intensa e prolongada dor física: a dor de dentes é um suplício. Fig. Tudo que provoca grande sofrimento moral; aflição intensa e prolongada: a presença dela é para mim um suplício. S.m.pl. Cordas com que os mártires eram supliciados. Disciplinas ou correias com que os religiosos castigavam o corpo; cilício. Suplício de Tântalo, tormento daquele que deseja ardentemente uma coisa que parece próxima e, no entanto, é inalcançável.Sinônimos de SuplícioSinônimo de suplício: tortura