sábado, 24 de novembro de 2012
Deus nunca muda.
OS
IMUTAVEIS PROPÓSITOS DE DEUS (Jonas 1.17)
- Porque
Deus não desistiu de Jonas? Será que em Israel não havia nenhum sujeito menos
teimoso, que odiasse menos os ninivitas, que fosse mais capacitado?
- Porque
Deus não desistiu de Abraão quando ele mentiu por causa de Sara?
- Porque
Deus não desistiu de Moisés quando ele ficou dando desculpas para não cumprir o
chamado de Deus?
- Porque
Deus não desistiu de Elias quando se sentindo sozinho pediu para si a morte?
- Porque
Deus não desistiu de Davi quando adulterou e tramou a morte de Urias?
- Porque
Deus não desistiu de Jeremias quando inseguro se disse incapaz do ministério
profético?
- Porque
Deus não desistiu de Pedro quando por três vezes negou a Cristo?
- Porque
Deus não desistiu de Saulo quando perseguia sua Igreja?
- Porque
Deus não desiste de você e não desiste de mim quando em meio as nossas
fraquezas não queremos mais continuar?
- Nesse
momento quero meditar com os irmãos sobre a razão pela qual Deus não desistiu
de Jonas e o deixou morrer no fundo do mar
- Quero
meditar sobre qual a razão porque Deus não desiste de nós
I –
PORQUE SEUS PROPÓSITOS SÃO ETERNOS E IMUTAVEIS
- A
vocação de Deus é fundamentada em seus decretos, e os seus decretos são
imutáveis
- Nada
muda os propósitos de Deus, pois eles são estabelecidos na eternidade
- Quando
Deus escolheu a Jonas, será que Ele não o conhecia muito bem?
- Claro
que o conhecia e muito bem
- Deus
nos conhece por dentro e por fora
- Sabe
tudo a nosso respeito, nosso nome, nosso endereço
- Até
quantos fios de cabelos temos na cabeça
- Deus
tinha um propósito na vida de Jonas e isto tinha que ser cumprido
- Deus
escolheu Jonas e não outro
- Não
adianta correr, não adianta fugir do propósito de Deus para sua vida
- O que
Deus determinou pra você fazer ninguém vai fazer em teu lugar
Ilustração:
O pastor que foi vender calçados
II –
PORQUE ELE PROCURA PESSOAS IMPERFEITAS PARA REALIZAR PLANOS PERFEITOS
- A
igreja não é um lugar para desfile de pessoas superdotadas, pessoas que se
consideram superiores as demais
- Porque
Deus insistiu com Jonas? Porque Deus insistiu com você e comigo?
- Você se
acha imperfeito? Você se acha incapaz?
- Pois eu
vou lhe dizer você é realmente imperfeito e incapaz
- Melhor
dizendo não somos nada, não temos nada
- Mas
mesmo assim Deus nos escolheu
- Mesmo
sendo imperfeitos e incapazes Ele nos escolheu
- Deus
quer usar você do jeito que você é
- Ele não
quer saber se você é gordo ou magro, se fala correto ou incorreto
- Ele
quer usar assim mesmo, do jeito que você é
- Em meio
a tantos homens Ele usou um menino para vencer um gigante
- Deus
vai usar você...
Ordem de Deus se executa e não discute.
Não existe nenhum motivo
particular para não acreditar que a mulher de Oséias tenha sido uma prostituta.
Alguns estudiosos dizem que se trata apenas duma metáfora usada pelo escritor
sagrado para dar força a sua profecia, mas os argumentos parecem não serem
suficientes. Provavelmente o profeta parte duma situação existencial e a partir
dela tira uma lição de vida para todo o povo de Israel.
Lendo o livro de Oséias vemos que no capítulo 1 YHWH pede ao profeta que se case com uma mulher que se entregará à prostituição. Oséias então se casa com Gomer, de quem tem 3 filhos: Jezrael (“Deus semeia”), Lo-Ruhamah (“Não-Amada”) e Lo-Ammi (“Não-Meu-Povo”), nomes muito significativos. O texto não diz em que consiste a “prostituição”, mas ao capítulo 3 YHWH comanda a Oséias de retomar a esposa que lhe havia traído.
É verdade que precisa verificar bem o que significa “uma mulher que se entrega à prostituição”, como é definida a esposa de Oséias em 1,2. A moral daquele tempo e as conseqüentes leis eram muito severas em relação ao adultério e pode ser que a mulher de Oséias seja alguém que viveu numa situação de adultério – mas nesse caso seria condenada à morte. Pode ser também que Gomer tenha sido alguém que cometeu idolatria, adorando outros deuses ou era uma estrangeira, que não adorava YHWH. De fato, na Bíblia a idolatria é, muitas vezes, vista como prostituição (Ex, 34,16; Lv 17,7; Os 4,12-14; Ap 2,20).
A falta de detalhes sobre a transgressão da esposa de Oséias é uma prova de que o drama pessoal de Oséias é mais do que um fato pessoal: da sua vida cotidiana tira uma lição para o povo de sua época, povo do Reino do Norte, que se afastava de YHWH, convidando-o à converção. A vida de Oséias é um gesto simbólico. De fato no Antigo Testamento muitas vezes encontramos, nos profetas, gestos simbólicos. Tal recurso é usado para que as suas mensagens tenham um realismo religioso. Assim a realidade anunciada pelo profeta torna-se tão inevitável quanto o gesto representado pelo símbolo.
Um exemplo típico desse simbolismo encontramos em Jeremias 18: Jeremias que observa o oleiro modelando um vaso, de como as vezes o vaso deve ser remodelado. A lição de Jeremias é que YHWH como agir com Israel como o oleiro com o vaso. Também profetas mais antigos usaram esse método: Samuel (1Sm 15,27-28), Aías (Rs 11,29-33), Sedecias (1Rs 22,11-12). Também outros profetas clássicos usam ações simbólicas: Ez 4,1-3; 4,9-17; 5; 24,3-14. A propósito de Ezequiel, ele interpreta como acontecimentos simbólicos questões vividas por ele: a doença (4,4-8), amorte de sua mulher (24,14-24) e a mudez (24,27; 33,22). Do novo testamento podemos tirar o exemplo de Mt 21,18ss, a figueira amaldiçoada pelo Senhor.
A veracidade desses elementos citados não é questão discutida. Portanto também aquilo que reconta Oséias não tem por que ser refutado.
Lendo o livro de Oséias vemos que no capítulo 1 YHWH pede ao profeta que se case com uma mulher que se entregará à prostituição. Oséias então se casa com Gomer, de quem tem 3 filhos: Jezrael (“Deus semeia”), Lo-Ruhamah (“Não-Amada”) e Lo-Ammi (“Não-Meu-Povo”), nomes muito significativos. O texto não diz em que consiste a “prostituição”, mas ao capítulo 3 YHWH comanda a Oséias de retomar a esposa que lhe havia traído.
É verdade que precisa verificar bem o que significa “uma mulher que se entrega à prostituição”, como é definida a esposa de Oséias em 1,2. A moral daquele tempo e as conseqüentes leis eram muito severas em relação ao adultério e pode ser que a mulher de Oséias seja alguém que viveu numa situação de adultério – mas nesse caso seria condenada à morte. Pode ser também que Gomer tenha sido alguém que cometeu idolatria, adorando outros deuses ou era uma estrangeira, que não adorava YHWH. De fato, na Bíblia a idolatria é, muitas vezes, vista como prostituição (Ex, 34,16; Lv 17,7; Os 4,12-14; Ap 2,20).
A falta de detalhes sobre a transgressão da esposa de Oséias é uma prova de que o drama pessoal de Oséias é mais do que um fato pessoal: da sua vida cotidiana tira uma lição para o povo de sua época, povo do Reino do Norte, que se afastava de YHWH, convidando-o à converção. A vida de Oséias é um gesto simbólico. De fato no Antigo Testamento muitas vezes encontramos, nos profetas, gestos simbólicos. Tal recurso é usado para que as suas mensagens tenham um realismo religioso. Assim a realidade anunciada pelo profeta torna-se tão inevitável quanto o gesto representado pelo símbolo.
Um exemplo típico desse simbolismo encontramos em Jeremias 18: Jeremias que observa o oleiro modelando um vaso, de como as vezes o vaso deve ser remodelado. A lição de Jeremias é que YHWH como agir com Israel como o oleiro com o vaso. Também profetas mais antigos usaram esse método: Samuel (1Sm 15,27-28), Aías (Rs 11,29-33), Sedecias (1Rs 22,11-12). Também outros profetas clássicos usam ações simbólicas: Ez 4,1-3; 4,9-17; 5; 24,3-14. A propósito de Ezequiel, ele interpreta como acontecimentos simbólicos questões vividas por ele: a doença (4,4-8), amorte de sua mulher (24,14-24) e a mudez (24,27; 33,22). Do novo testamento podemos tirar o exemplo de Mt 21,18ss, a figueira amaldiçoada pelo Senhor.
A veracidade desses elementos citados não é questão discutida. Portanto também aquilo que reconta Oséias não tem por que ser refutado.
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