sábado, 22 de janeiro de 2011

PRINCIPAIS FATORES QUE JUSTIFICAM A NECESSIDADE DE SEGMENTAR O ENSINO E PERSONALIZÁ-LO.


PRINCIPAIS FATORES QUE JUSTIFICAM A NECESSIDADE DE SEGMENTAR O ENSINO E PERSONALIZÁ-LO.

a)    Alcançar o aluno como um todo.
·         Precisamos conhecer nossos alunos para que possamos ajudá-los.
Quais são as reais necessidades de seus alunos?
Augustinho afirmou que a Educação Cristã é, antes de tudo, um serviço ao próximo.
Você sabe conhece as características da faixa etária com a qual trabalha?
Suas aulas são preparadas de modo a suprir as carências individuais de seus alunos?
b)    Utilizar uma linguagem apropriada à faixa etária.
c)    Elaborar um plano de aula mais eficiente.
d)    Utilizar métodos apropriados.
e)    Utilizar recursos apropriados.
No caso das revistas de jovem e adulto e terceira idade: temos uma única revista, mais as necessidades são diferentes.  O que podemos fazer?  Como personalizar o ensino?
Observe algumas questões que são fundamentais e que precisam ser observadas na escolha dos métodos e recursos:
Quais são os objetivos da lição?
Quantos alunos tem a classe?
Qual tamanho da minha sala?
Quanto tempo tenho?
Qual a idade de meus alunos?

Ensino de qualidade garante a freqüência.
Ensinar, de acordo com Luckesi (1990), não significa ir para sala de aula e “despejar” sobre os alunos uma quantidade de conteúdos. Muitos infelizmente agem dessa forma, contribuindo para que haja, segundo Paulo Freire, uma educação “bancária. Fica então a pergunta: O que é ensinar? Segundo Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mais  criar as possibilidades para a sua própria produção ou construção”.  Concepções de ensino: Ensinar é “estimular”, “guiar”, “orientar”.
·         O ensino deve ser centrado no aluno, e não no professor ou conteúdo.
·         O ensino deve ser participativo, e não unilateral.
·         O ensino deve visar o contato do aluno direto com a realidade.

Fica claro que ensinar não é uma tarefa fácil. Ensinar exige:


·         Pesquisa: Professor deve ser um pesquisador. “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”.
(...) Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.
Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar a novidade.

·         Reflexão – O professor precisa adquirir o hábito da reflexão, a fim de que ensine os alunos a refletir sobre a fé e a prática cristã.
·         Diálogo – O professor que não dialoga com seus alunos em breve verá o esvaziamento de sua classe ou apatia dos alunos. É preciso abrir espaço para que os alunos questionem, a fim de que encontrem as soluções.]
·         Reflexão crítica sobre a prática
- É fácil avaliar os alunos e atribuir tão somente a eles a falta de atenção, a apatia e a evasão. Todavia , o professor precisa fazer constantemente uma auto-análise do seu trabalho.
* Pôr em pratica o discurso – Quantos já não ouviram: “Faça o que digo e não o que eu faço”? Nossos alunos precisam pensar de acordo com a Palavra e agir de acordo com ela (Tg.1.22). Ensino e prática precisam ser coerentes.
* Querer bem o outro – Esta deve ser a nossa motivação: que o outro, o aluno seja alcançado como um todo – corpo, alma e espírito.
* Dedicação – “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino”(Rm 12.7b).

   
O processo de aprendizagem

Como educadores cristãos, temos um alvo: que nossos alunos aprendam a Palavra de Deus.
Objetivo da aprendizagem:  mudança de comportamento.  

Processos que um professor deve seguir independentemente da faixa etária com trabalha

Abordar:  Despertar, logo na chegada, a curiosidade do aluno para o tema que será ensinado.

Descobrir:  Levar os alunos a vivenciar determinada situação.

Aplicar:  Os alunos precisam aplicar a Palavra de Deus a  suas vidas. Não basta ouvir, é preciso viver, saber aplicar a Palavra de Deus no dia a dia (Tg 1.22), fora dos muros da igreja.

Classe de jovens: É preciso que o ensino ajude o jovem  a estabelecer metas, de acordo com a Palavra de Deus, em sua vida espiritual, social, profissional e sentimental. O objetivo é contribuir para que o jovem desenvolva um relacionamento mais íntimo com Deus (Os. 6.3) e estabeleça relacionamentos saudáveis (família, amigos, namorados).

Classe de adultos – Pessoas adultas aprendem por iniciativa própria, logo querem saber qual a relevância do assunto que vão aprender.

Classe de jovens casados – Aprender a viver em família. Relacionamento esposa e marido, pais e filhos.

Adultos idosos (60 anos em diante) – É importante olhar o idoso com consideração e respeito e ajudá-los a lidar com questões do tipo: aposentadoria, novas maneiras de ser útil (servi a Deus), compreender o processo de envelhecimento como algo natural, manter a boa aparência pessoal e aprender a viver com netos ou sozinho.


                                                Fonte de pesquisa:  Síntese do texto de Telma Bueno.